Guia de lisboa

OS MELHORES JARDINS E PARQUES DE LISBOA

Estar ao ar livre nunca foi tão valorizado. E Lisboa tem excelentes espaços verdes para desfrutar de momentos de lazer. Nos últimos anos, a pensar numa cidade mais equilibrada e amiga do ambiente, a autarquia preocupou-se em criar mais parques e jardins e em preservar os já existentes. Conheça os nossos favoritos:

1 – Jardim da Estrela

É um dos mais antigos, senão o mais antigo jardim de Lisboa. E também um dos mais acolhedores. O Jardim da Estrela, hoje oficialmente denominado Jardim Guerra Junqueiro, começou a ser construído em 1842 ao estilo romântico inglês, e foi inaugurado dez anos depois, passando a constituir um dos locais da moda da Lisboa de então – chegou a ter como atração um leão a viver numa jaula. Ainda hoje, mantém os majestosos portões verdes em ferro forjado e o gradeamento do mesmo estilo que faz dele uma ilha de paz e sossego no meio da agitação da cidade. É o local perfeito para ir passear de mãos dadas, sentar-se a ler um livro, estender uma toalha e fazer um piquenique ou levar os miúdos a brincar. Não deixe de visitar o maravilhoso coreto do século XIX, localizado junto à porta norte.

2 – Ribeira das Naus

Onde em tempos as naus acabadas de construir desciam para a água e iam à descoberta dos oceanos, estendem-se agora veraneantes urbanos a desfrutar do sol e dos ares do rio Tejo. A Ribeira das Naus, local dos antigos estaleiros navais, é hoje um jardim e uma praia fluvial, depois das obras de requalificação que decorreram entre 2009 e 2014. As antigas docas Seca e da Caldeirinha, que remontam ao tempo dos Descobrimentos Portugueses, foram substituídas por enormes espaços relvados, que convidam a uma paragem assim o tempo o permita. É local sempre de muitos turistas, uma vez que está na zona ribeirinha da Baixa Pombalina, centro histórico da cidade, mas também se veem muitos locais a passear, a namorar ou a fazer o seu jogging. Nos últimos anos, os muitos estrangeiros a viver em Lisboa têm ensinado os lisboetas, mais propensos para a praia, a deixarem-se cair na relva e a desfrutarem mais da cidade.

3 – Jardim Calouste Gulbenkian

Não há melhor jardim para namorar.  O Jardim Calouste Gulbenkian é cheio de espaços escondidos entre a vegetação, bancos e percursos de pedra, canteiros com flores, lagos e – claro está – muita relva para se poder estender. É simplesmente maravilhoso o jardim desta fundação, criada em 1956 por testamento de Calouste Sarkis Gulbenkian, filantropo de origem arménia que viveu em Lisboa. Além do jardim, que é uma referência para a arquitetura paisagista portuguesa, a Fundação Calouste Gulbenkian conta com um museu, que alberga a coleção particular do fundador e uma coleção de arte moderna e contemporânea; uma orquestra e um coro; uma biblioteca de arte e arquivo; e um instituto de investigação científica. Portanto, deslocar-se a este jardim é ir a vários pontos de interesse ao mesmo tempo. E sai das rotas turísticas do centro da cidade, pois ainda que estejamos a falar de um dos mais importantes espaços culturais da cidade, ele facilmente escapa aos turistas mainstream menos atentos. Localizado muito perto dos armazéns do El Corte Inglés, este oásis verde na cidade costuma ser aproveitado durante a hora de almoço por muita gente que estuda ou trabalha por perto e, ao fim de semana, está cheio de famílias locais com crianças. Mas nunca perde o ambiente sossegado.

4 – Jardim do Príncipe Real

A maior atração deste jardim, localizado no bairro mais trendy de Lisboa, é uma árvore com 150 anos e uma copa com mais de 26 metros de diâmetro. Vale a pena ir sentar-se à sombra deste histórico cipreste-do-buçaco ou cedro, cujos ramos, dada a sua largura, são suportados por uma estrutura de ferro. O Jardim do Príncipe Real chama-se oficialmente Jardim França Borges, em homenagem ao jornalista e escritor republicano do final do século XIX. Aliás, é também desta altura a construção do próprio jardim, de inspiração romântica inglesa e um dos mais antigos de Lisboa, a par com o Jardim da Estrela e o Jardim Botânico. Atualmente, o Jardim do Príncipe Real é um acolhedor e agradável espaço verde, rodeado de bonitos palacetes, e que inclui um quiosque de bebidas, um café com esplanada, parque infantil, árvores fabulosas e bancos e mesas para jogos sociais ou piqueniques. De referir ainda a existência, no subsolo deste local, do Reservatório de Água da Patriarcal, que atualmente faz parte do Museu da Água e acolhe visitas e espetáculos. O jardim apadrinha regularmente feiras de artesanato e mercados de produtos biológicos.

5 – Jardim Botânico de Lisboa

O Jardim Botânico de Lisboa é um pequeno bosque, com uma área equivalente a cerca de cinco campos de futebol, situado entre a Avenida da Liberdade e o Jardim do Príncipe Real. Ou seja, está mesmo no coração da cidade . O Jardim Botânico de Lisboa está integrado no Museu Nacional da História Natural e da Ciência e é um jardim científico que foi projetado em meados do século XIX para complemento moderno e útil do ensino e investigação da botânica. Portanto, não faltam espécies botânicas, vindas de todos os continentes, neste jardim que é um oásis de silêncio e tranquilidade numa das zonas mais movimentadas da cidade. O jardim é particularmente rico em espécies tropicais originárias da Nova Zelândia, Austrália, China, Japão e América do Sul, o que atesta a amenidade do clima de Lisboa e as peculiaridades dos microclimas criados neste espaço. O Jardim Botânico de Lisboa, que esteve fechado entre 2016 e 2018 para obras, faz parte da Rota Europeia dos Jardins Históricos, iniciativa do Concelho da Europa, e tem visitas guiadas para quem quiser ficar a perceber mais de botânica.

6 – Estufa Fria e Parque Eduardo VII

A Estufa Fria está localizada dentro do Parque Eduardo VII e, por isso, optámos por referi-los em conjunto. São, no entanto, espaços distintos. A Estufa Fria é, como o próprio nome indica, um jardim em estufa, que alberga plantas provenientes de diversos pontos do globo e não utiliza qualquer sistema de aquecimento. As ripas de madeira que a cobrem protegem as plantas das temperaturas excessivamente frias ou quentes. Passear neste espaço é poder observar a variedade de espécies e de diferentes ambientes criados, entre estreitos caminhos de pedra, pequenos lagos e grutas. Inaugurada em 1933, a Estufa Fria foi construída no mesmo local onde antes funcionava uma pedreira de basalto e depois descoberta uma nascente de água. Deixando a Estufa Fria, tem então a extensa área relvada do Parque Eduardo VII, onde pode estender-se para descansar ou fazer um piquenique. Pode também ir ao miradouro no topo do parque para apreciar a vista panorâmica sobre o rio e centro histórico da cidade.

 

Texto publicado a 13 de abril de 2021

Parte das fotos da nossa galeria foram cedidas amavelmente por: Lisbon Lux 

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